Por videoconferência, a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC se reuniu na tarde desta segunda-feira (23), com a Comissão de Negociação da FENABAN, quando a CONTEC:
reiterou o sentimento de que o ideal é que as agências/unidades bancárias coloquem os trabalhadores bancários em trabalho Home Office, mantendo funcionando tão somente os serviços essenciais (observando o Decreto no 282, de 20 de março de 2020) e os atendimentos virtuais, bem como pelos caixas eletrônicos, destacando a necessidade de proteção dos trabalhadores e dos clientes dos bancos, em benefício de toda a sociedade brasileira.
reiterou pedido de colocação em trabalho em Home Office de todas as bancárias grávidas e lactantes, bem como de todos os trabalhadores que contem com mais de 60 anos e daqueles que residem com idosos, bem como dos acometidos com alguma doença que eleve risco, em caso de contração do Coronavírus.
informou também a falta de condições mínimas de trabalho, como falta de álcool gel e a falta de campanha dos bancos para utilização de canais alternativos, destacando que tem havido filas e aglomeramentos que necessitam ser evitados, e propôs a extensão do período de pagamentos de 5 para 10 dias, bem como de buscarmos formas de encontrarmos soluções equilibradas, em prol da sociedade brasileira.
relatou os problemas de segurança dos meios de transportes coletivos enfrentado atualmente pelos trabalhadores que, em face do menor número de passageiros, ficam sujeitos a assaltos.
narrou as dificuldades de fornecimento de alimentação por delivery de muitos trabalhadores, dependendo da localização da agência de lotação, inclusive a falta se segurança/higiene no transporte dos alimentos.
denunciou que a falta de material de proteção nas salas de autoatendimento, bem como a superlotação dos referidos ambientes, em desobediência às orientações da Organização Mundial da Saúde.
reiterou pedido aos bancos para exigirem que as empresas de limpeza e conservação procedam à rigorosa limpeza/desinfecção dos teclados, maçanetas, torneiras, pisos, portas giratórias e todo o mobiliário das dependências.
colocar em quarentena os trabalhadores que resistem em usar instrumentos de proteção, bem como aqueles trabalhadores que não reúnam condições psicológicas de permanecerem nas dependências.
esclarecer os superintendentes para a necessidade de convencer os gestores da gravidade da situação.
revezamento dos bancários que trabalhem nas salas de autoatendimento, para que permaneçam em período reduzido no referido ambiente.
propôs solidariedade entre os bancos, para aqueles que tenham conseguido adquirir maior quantidade de materiais de proteção dividam com os demais, de maneira que em cada região os materiais restem distribuídos de forma solidária.
propôs comunicação constante entre as partes para buscar soluções para todos os casos.
pediu que a FENABAN disponibilize relação de providências práticas. Necessitamos que os bancos assumam suas responsabilidades sociais.
A FENABAN registrou sua discordância com o fechamento das agências, ao argumento de que há necessidade de manutenção de atendimento presencial para atender as atividades essenciais, destacando que os bancos já colocaram 200 mil bancários trabalhando em casa, mas concorda com a redução do número de bancários nas agências, colocando o maior número possível de trabalhadores em Home Office, observado os critérios propostos pela CONTEC e prometeu campanha para utilização dos canais alternativos no prazo de 24 horas.
A FENABAN disponibilizou WhatsApp para agilizar elucidação de dúvidas e/ou buscar solução de problemas da espécie, bem como prometeu disponibilizar com urgência a relação de providências práticas tomadas.
ORIENTAÇÃO: Pedimos divulgar junto a todas as entidades filiadas e aos bancários, solicitando que estes façam as denúncias aos Sindicatos pelos meios virtuais.